O Brasil mais uma vez fica sem o ouro no futebol. Sina? Carma? Nada disso. Desta vez foi diferente de todas as outras. Desta vez a seleção do Brasil era praticamente a principal. Desta vez os adversários eram fraquíssimos. E nem assim veio o ouro.

E qual a repercussão deste fracasso? Desta vez será também diferente. Faltam apenas dois anos para a Copa do Mundo, no... Brasil! E esse time que sucumbiu em Londres é a base do time da Copa. Não tem como fugir disso. Não tem plano B.

Entre a seleção do Kaká e a seleção do Neymar, existe um hiato impreenchível. Não se formou uma geração intermediária consistente.

Assim, os nomes fortes que levaram uma piaba no México serão, inevitavelmente, os nomes enfraquecidos, feridos e combalidos na Copa do Mundo no Brasil. E, convenhamos: é a Copa que conta.

Neymar não brilhou como se esperava. Oscar foi discreto. Lucas não saiu do banco de reservas. Leandro Damião fez a parte dele, mas não é um cara acima da média. E quem mais?

Não tem mais... O que menos importa aqui é a eventual troca do treinador. Mano é do mesmo nível de Muricy, que é mais ou menos do mesmo nível de Tite, que se assemelha a Felipão... O Brasil não tem excepcionais treinadores. Não serão eles que vão conseguir transformar completamente o time em dois anos...

Será sim mais essa geração de prata. Eles vão conseguir?